Homenagem

Celebrando a Semana da Consciência Negra
No alto do morro, uma paz purificada. A emoção começa quando o portão se abre. As flores dos jardins são dadivosas. Esses bastões do imperador são fantásticos. O caminho do morro nos leva ao ILÊ AXÉ IJEXÁ ORIXÁ OLUFON, uma sede religiosa aqui em Itabuna, no bairro Santa Inês, na rua Getúlio Vargas, 642, numa área de propriedade da ASSANCRI. Encontramos Lúcia, uma grande amiga, que me fez lembrar Calixtinho. Ela é a Mukailassimbe, a Ekede de Oxum do Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon. O Baba Iorixá Ruy Póvoas foi sempre aluno da Faculdade de Filosofia do tempo de Valdelice Pinheiro. Ele fez Letras, não parou aí. Poeta, escritor, acadêmico, um dos fundadores dessa maravilha que você pode conhecer vindo para Itabuna. O terreiro de Candomblé da Nação Ijexá é o único do interior da Bahia. Constituição religiosa, a base política dos seus omorixá tem deveres iguais. O Ilê Axé visa o bem-estar, o equilíbrio moral, a orientação religiosa, mantendo a perfeição do culto afro-brasileiro de origem Nagô. Uma vivenda que, pela beleza, pela simplicidade e pela harmonia, pela face dos que ali prestam seus serviços, sua integração, nos dá uma demonstração de muita paz. É tudo muito bonito, muito superior, uma conquista disciplinada. Eu creio, pelo tratamento, pela fidelidade, pela administração dessa cultura que é um dos marcos potentes da nação brasileira. O professor acadêmico Ruy Póvoas é um vitorioso. Seu comando, seu canto, seu chamamento, é como se todo o morro cantasse.
E nesse ambiente, a ALITA, Academia de Letras de Itabuna, escolheu homenagear seus convidados e a excelência de Ivete Sacramento, a única reitora negra do Brasil, com uma inteligência fantástica, Mestrado em Educação, a 1ª reitora a implantar o sistema de cotas na universidade. A ALITA marcou dois tempos: uniu a cultura, a arte, seus membros com o mundo afro, somente o Candomblé do babalorixá Rui Póvoas podia unir essas atividades. Vivemos um momento lindo e pautamos alguns flagrantes que mando para vocês.

A atriz Alba Cristina é Darabi, e sua filha é Yakemi.

A cultíssima Ceres Marylise Rebouças de Souza, membro da ALITA, um currículo fantástico, eu e a bela delegada e escritora Sione Porto. Ao fundo, as criancinhas que fazem parte do trabalho social desta entidade.

Eu e Sione, Sione e eu, lindos e maravilhosos.

Quem não poderia faltar ao evento é o ambientalista e artista consagrado Walmir do Carmo.

O branco, a pureza, o encanto que faz a vida mais bela nesse morro da esperança.

O membro presidente da Academia e sua senhora, a elegante e bonita educadora, casal Rosana Marcos Bandeira.

Convidados, personalidades participantes e dedicados ao culto marcam presença.

Neste flagrante, o encantador das emoções, Baba lorixá Ruy Póvoas e a mãe dos rios, a dinâmica Maria Luzia de Melo.

Essa senhora, mãe Janilê, em seus 93 anos, com uma vitalidade excepcional. Dancei com ela, D. Elvira. Que simpatia.

O casal 20 do charme e da Medicina, Zina João Otávio Macedo.

No canto dos santos eles fazem a paz a cada momento.

As crianças sempre presentes iluminando o evento.

A passagem como ritual, dançado pelo verdadeiro corpo de baile dessa manifestação, é realmente fantástica.

Na batida desses tambores, os atabaques, pai e filhos mexem com o coração da gente.

Ivete Sacramento, uma simpatia dominante. O seu texto foi sempre interrompido com aplausos. Uma mulher que sabe tudo do sacrifício, da emoção, do mundo negro do Brasil.

A Dra. Juíza Sônia de Almeida Maron, presidente em exercício da Academia, deu as coordenadas e fez a produção desse grandioso evento ao lado de amigos, não deixando passar em branco em Itabuna o Dia da Consciência Negra.

Professor e Baba Iorixá Ruy Póvoas é um legado da nossa cultura afro, um show de talento.

Os olhos azuis, uma presença no mundo negro da nossa raça. Cativante.

Aqui no Salão principal, o vice-presidente e membro da Academia de Letras da Bahia, Dr. Aleilton Fonseca; o babalorixá Rui Póvoas; a presidente da ALITA em exercício, Dra. Sônia Carvalho de Almeida Maron; a convidada de honra, mestre em Educação, reitora Ivete Sacramento; e o mestre jurista Marcos Bandeira, presidente da Academia.

O encontro do amor das raças, da cultura e da educação: Ivete Sacramento e Sônia Maron.

Um dos espetáculos da tarde-noite de homenagens foi realizado por esse grupo, do canto lírico à manifestação do tema das conquistas e realizações da raça.