terça-feira, 28 de julho de 2009

Charles Henri Jornal Agora [28.07.2009]



Por uma lata de areia
Falta a esse medíocre colunista ênfase, entusiasmo mesmo para glorificar os momentos de enlevo no dia-a-dia que justifique uma parada, um hiato de emoção nas efemérides especiais É aniversário dessa cidade muitas vezes sem compaixão, cidade minha, nossa, de todos vocês, sem bolo, sem vela, sem os gloriosos festejos que embalaram os anos dourados. Paradas, desfiles, comemorações, shows, orquestras, eleições de rainhas, princesas e debutantes, gincanas, sei lá, foram tantos. Tudo isso, agora, é calendário do passado, e ainda me vem os gritos dramáticos desse mundo de agora, que nos premiou com a internet, e daí? Aonde chegamos, oxalá você encontre de outra maneira. Para mim, não. Não posso, não creio.

Um pão já levou um clássico à eternidade, glorificou em peças de teatro e filmes em vários países. Os Miseráveis, de um dos maiores romancistas do mundo, Victor Hugo.
Como Balzac, outro grande que era perseguido nos hotéis e nas pousadas, e pensões, sempre devendo, fugindo e criando. Mas o pão glorificado por Hugo é mais um fato de um miserável que, para cobrir a fome, roubou um pão, deixou duas marcas em personagens imorredouras. O pão de Jean Valjean, e o carrasco Javert, por algumas décadas de perseguição sem perdão e sem complacência.
Em nosso século, Itabuna centenária, o pão foi trocado por uma lata de areia. A doméstica Maria de Lourdes, na fila de um departamento do governo para tirar uma carteira de identidade, sem alimentação matinal, foi flagrada, humilhada, carregada, talvez até algemada por essa nossa justiça de todas as misérias, todos os inconformismos.
A lata de areia era de uma doação municipal de um governo anterior usada para tapar os buracos de seu casebre miserável. D. Maria ficou na prisão, jogada no chão, sem alimento, desesperada, deixando um dependente sem alimentação e cuidados. Assim como uma prostituta foi presa com um saco de leite para frustrar os batedores. Presa, o leite era para o filho.
No caso de D. Maria, o povo do bairro ameaçou uma passeata, a “justiça de Javert” providenciou a libertação, e depois de todas as humilhações, a mulher de nome sagrado, Maria e Lourdes, que de nada adiantou, com todos os rogos de uma vida decente e honesta, ficou a mercê de todas as humilhações impostas.
Como acreditar, festejar num mundo de juízes que dão uma sentença a servidor de 40 anos nos meses da aposentadoria, demitido, dando parecer que ele teria febre por dinheiro? A sentença dessa juíza coíbe o direito conquistado de um cidadão. Nessa agonia do mundo que os fardados amedrontam o semelhante, que tem medo de ir às ruas em horários especiais. As agressões sofridas do ser humano para o ser humano nos tornam os miseráveis do pão e da lata de areia.
Nesse dia da cidade, nossa homenagem de perdão a D. Maria de Lourdes, reencarnada no pão de Jean Valjean, e sentenciada pelos “Javerts” de nossas leis modernas.



Réveillon do Centenário
O curso da vida segue. O grande Jornal Agora, com toda a sua experiência de seu dinâmico diretor José Adervan Oliveira, e esse colunista, criou um evento muito especial que a cidade merece e espera.
Orquestra contratada, a super poderosa Los Guaranis. O último CD está lindíssimo. Tivemos que atravessar fronteiras para segurar o espetáculo dessa orquestra. Estamos tentando agora fechar com nosso Missinho, o catedrático em som, iluminação e telões, da gigante noite, onde inclusive estamos tentando fechar a climatização do espaço para acomodar todas as mesas, camarotes e quatro buffets.
O clube AABB de Itabuna, que nessa década vive como casa dos grandes espetáculos, na presidência de Marluce Xavier, uma decoração que vai encantar os convidados, e toda uma criatividade visando abrir o cenário cultural, social e empresarial do aniversário da cidadania itabunense.


A juventude é o futuro daqui
Vamos homenagear a passagem dos 99 para o Centenário com a juventude grapiuna, o verdadeiro futuro. São nomes de famílias, educados em diversos setores, cheios de esperanças. Itabuna tem fé neles.


João Machado


Nathalia Fontes e Victor Habib


novo engenheiro Felipe Fagundes


Cintia Coelho


Raphael Sepúlveda


Maria Paula, filha de Elaine e Paulo


Isabela Pimenta Xavier


Maria Eduarda Nunes da Cruz Galvão


Thirza Veloso e o mano Geraldo Veloso


O futuro bailarino nacional com caminhos internacionais, o jovem Pedro Pires Neto, preparado pelo talento da TCHU&Cia, aqui ao lado de suas partners Katarine Lima e Luísa Barreto


jovem Humbertinho Esquivel Riella, filho do casal especial Márcia Urandi Riella


Gabriel Freitas Ceu, super aluno do Colégio Carrossel. A mama Jaqueline Freitas e o pai Thadeu Ceu


Ludmila e Sabine Rosas, filhas do casal Geane Ricardo Rosas


João, Rauane e Maria Eduarda


Maria Antonia Barbosa Araujo


Maria Antônia


As empresas especiais parabenizam Itabuna
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