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Relembrando a Casa Verde da Colina
Vamos reviver um sonho tão lindo, não tão distante. O passado do Grapiúna Tênis Clube, Cacau 2000, Itabuna Clube, Amaralina, do Lord Hotel foram mais antigos. No fulgor da emoção de 2005, o meu sonho de ter uma casa de eventos me levou a buscar nessa Itabuna de paixão um espaço. Acabei encontrando um corretor de bicicleta, que mora na Mangabinha e que me levou ao saudoso Lima, que possuía um casarão no morro dentro do mato. Ali, eu joguei todos os meus sonhos. Disse para ele que iria preparar a casa com todas as minhas economias. Apostei no sucesso, e se não desse certo, poderíamos vender e eu tiraria a minha parte. O êxito foi total, absoluto. A Casa Verde viveu um período de esplendor. Foram quase 10 anos de eventos memoráveis, inesquecíveis. As despesas eram altas. Fiquei devedor, e os fuxicos que chegavam até a nova proprietária, Sra. Ximenes, afirmavam que eu iria tomar a casa. Ela entrou na justiça com sua mãe, e o juiz que passava por Itabuna na época, deu ganho de causa para elas, que iriam morar na casa. Porém, isso não ocorreu. Atualmente, a casa vive em ruínas, caindo aos pedaços. Roubaram todas as portas, e tudo mais o que puderam levar. A família colocou a casa à venda. Não tenho mágoas, mas irei recordar alguns momentos inesquecíveis que a sociedade viveu no final do século passado e início deste. Um esplendor de encantamento, onde eu joguei meu talento e minhas economias, e fui obrigado a descer a ladeira em uma semana de Natal, despejado com uma carreta e meus cacarecos, o que sobrou de um dilúvio de falta de compreensão e tolerância. Mas a vida é bela, a saudade é linda, a emoção nos torna mais fortes. Vamos passear nos flagrantes memoráveis. Foram inúmeros, aqui só uma tênue lembrança. Afinal, a Casa Verde foi palco de eventos de presidentes de tribunais, casamentos, bailes, concursos, festas inesquecíveis com um super buffet respeitado e aplaudido.

Tivemos dois amplos salões ambientados, um vermelho e outro verde, que combinavam em suas cortinas, tapetes, estofados fantásticos. No canto principal, fizemos um decór com meus clássicos.

Essa foto é um registro do nosso saudoso amigo Dikas, que me ajudou a promover os 50 anos do Miss Bahia, que Itabuna assumiu. Chovia, e nas escadarias da Casa Verde, meu filho Alessandro carregando uma sombrinha, eu de preto, e Dikas levando a eterna deusa da beleza do Brasil, Marta Rocha.

Esse tapete vermelho com pétalas de rosas era colocado para os grandes eventos de glamour e elegância.

Casamentos eram uma tônica. As irmãs Grecco Zanon casaram e fizeram suas recepções na Casa Verde da Colina. No flagrante, Ticiana Grecco Zanon e Daniel Santana de Moura.

Essa foto do casamento de Gabriela Grecco e Walmir Bernardes acabou dando um prêmio internacional ao fotógrafo Geraldo Borges, que viajou para os Estados Unidos. Era um dos jardins da saudosa Casa Verde.

A bela Betânia no Salão Vermelho da Casa Verde da Colina em jantar de gala.

Olhe que canto de mesa. No almoços curtidos, eu acho que o então vereador Wenceslau Junior nem sonhava em ser vice-prefeito. Ainda no flagrante, o jornalista José Adervan, Walmir Rosário e outros amigos.

Essa foto é uma relíquia para mim: damis Glorinha Galvão, Diquinha Lino (que ajudou a decorar e trabalhou pelo lançamento da Casa Verde), a saudosa Wanda Queiróz, minha mana Márcia e a minha deusa Vanda Brito do Espírito Santo. Aqui, varanda principal da Casa Verde da Colina.

Aqui, uma das recepções em um dos salões. Era um aniversário. Desafio vocês a colocarem os nomes de tantas personalidades. Nessa mesma sala, aconteceram uma enormidade de eventos. O sonho durou pouco, não me deixaram continuar. Não sei onde falhei.

Os Orleans estão em alta
O Dia das Mães com o buffet mais procurado foi o do Palace Hall, afinal, é um trabalho de evidência, projeção e amor por Itabuna. Teve fila de espera. A casa estava linda, e agora se prepara para o dia 12 de junho para um novo show, na manhã-tarde dos namorados.

O salão recebeu mesas redondas e cadeiras brick com uma hiper decoração.

Uma das damas da hotelaria grapiúna, Gracinha Orleans dirige com talento e dedicação os hotéis da empresa.

Eles estão investindo em um novo modelo de hotel na temporada em que o Brasil vive o tempo da Copa do Mundo. O Palace recebe nova ambientação. O restaurante espetacular, além de muitas reformas nesse tempo de crédito e dedicação do empresário Orleans e seus herdeiros. No flagrante, o empresário José Orleans com os filhos John, Pablo e Orleanzinho, o arquiteto Matheus Esquivel e o Sr. Orlando.

Estilo XXI de cara nova
Esse canto da nova Estilo XXI tem essa parede que recebeu um decór de tecidos especiais, e promete revolucionar com a nova casa de decoração com os móveis espetaculares da Sierra, que são sempre um grande destaque. Estamos esperando o prometida Noite dos Arquitetos. A temporada promete.

Um Canto à Ancestralidade
O Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon abre suas portas para receber seus amigos e amigas para celebrar o aniversário do professor e babalorixá Ruy Póvoas e lançamento do livro "Mejigã e o contexto da escravidão". Será neste domingo, 19, às 11 horas. Esse Baobá, árvore africana, ilustra o convite belíssimo.