Semana passada, sexta-feira, um choque abalou a sociedade grapiúna. Ele tinha vindo da rua, do mercado, e repentinamente o perdemos. Reinaldo Simões do Espírito Santo, de uma das famílias tradicionais da nação grapiúna, casado com a dami Ana Dórea do Espírito Santo, um casamento de muito amor. Reinaldo jovem, praticamente adotado com muito carinho pelo casal famoso e saudoso Candinha Major Dórea. Uma felicidade que ultrapassou os tempos que somente o Amor conserva. Empresário, amigo dos amigos, uma personalidade marcante, evidente, soube conquistar toda a comunidade. Desde jovem, colaborando com todas as entidades sociais e filantrópicas, Reinaldo tinha um caráter cativante. Seu passamento causou muito pesar. Todos os eclesiásticos presentes na cidade foram se despedir dele. O Coral dos membros do Terço de Maria não segurou a emoção. Um choque, um abalo que sempre pega a gente de surpresa e nos deixa mais carentes, amargos pela vida, no cotidiano que às vezes não sabemos como superar. Se foi o marido da professora querida, da educadora clássica, pai da bailarina Cláudia Dórea, avô de seus netos queridos. O nosso "brucutu", pela sua juventude forte, que quando eu o encontrava, ainda acrescentava "das selvas de mu", parafraseando um personagem da literatura infantil. Do primo, do parente, do admirador às vezes distante, mas na hora da saudade, sofremos.
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