quarta-feira, 25 de julho de 2012

Charles Henri Jornal Agora [28.07.2012]

Instituido 28 de Julho o Dia
de São José, o Padroeiro de Itabuna

Cogitado na época da escolha, mas bem que poderia ser Santo Antônio, que não ficou ofendido. Afinal, os santos são generosos.

Parabéns
Aos que tem paixão por essa cidade.
Aos filhos queridos, às vezes ingratos.
Aos que chegaram e amam como sua cidade materna.
E paciência aos que querem tirar dela muito mais do que contribuir.

Sem bolo, sem vela, sem festa, sem inaugurações, sem rainhas da cidade. Contudo, viva Itabuna, viva seu dia máximo, com seus 102 anos de cidadania, que nos afasta da Ilhéus quatrocentona só em decretos. É bom que essa terra também é quatrocentona. Não se pode distanciar Ilhéus, que fez aniversário no ultimo dia 28 de junho, de Itabuna. Cidade mãe com a cidade filha.

Previsão sombria
Não nos cabe mais uma enchente em que o rio nos venha cobrar na Cinquentenário.
O povo paga sempre a conta. Ludibriados, pode favorecer aos salários de R$10 mil aos seus enganadores. Isso tem que mudar. A cara da nossa cidade é outra.

Pequena história
Com o nome feminino, mulher, mãe, Itabuna novamente esperançosa que, pela segunda vez, pode ter uma prefeita. Eu era menino, boy na prefeitura municipal de Itabuna, onde meu pai era chefe de obras. Ali na Beira-Rio, hoje Prédio destinado a Justiça Eleitoral. Ficou na história quando uma vaca, debandada da beira do rio em direção ao matadouro, o povo colocava sal grosso no fogo para espantar a boiada. A vaca subiu a ladeirinha e tirou do escritório na parte térrea, a mesa do saudoso tesoureiro Eribaldo Dantas, levando-a no chifre. O furdúncio levou épocas.
Em um mandato tampão, a saudosa Namir Oliveira Mangabeira, substituindo o grande e também saudoso Alberto Coelho Meceder, secretário geral do prefeito Ferreirão. Namir, substituta, recebeu outorga de prefeita, nada mais que merecido. Era uma mulher talentosa. Quando eu levava os processos para ela, eu brincava porque ela assinava Namir O. Mangabeira. Aí eu falava em minha peraltice, “tem processo hoje, Ó Mangabeira?” Se a cidade tiver juízo e acreditar nos santos padroeiros e protetores, caminharemos para ter uma mulher prefeita.

Meu Jubileu agora é da Primavera
Comecei no Dia da Cidade, num baile famoso no Grapiúna Tênis Clube, que não existe mais, lançando a primeira lista de mulheres elegantes. Isso me marcou. Não posso festejar o Jubileu nesta semana, mas vou comemorar no dia 06 de setembro na AABB de Itabuna, com todas as pompas e circunstâncias que a data me merece e nos merece. Parabéns, Itabuna.

Olhe, essa foto histórica ainda resiste na fachada do prédio de uma das grandes famílias tradicionais, a família Freire, vizinho do poeta Firmino Rocha, que brincava comigo. Ele ficou famoso porque tem na sede da ONU o seu poema “E Deram Um Fuzil ao Menino”. O castelinho foi arrancado na calada da noite, por dentro, e depois sopraram o que restou no chão, e fizeram um condomínio de escritórios. Na outra esquina, essa igreja de Santo Antonio, o pedestal era tão grande que caiu, e ela foi transferida para a J.J.Seabra, hoje Cinquentenário.

Itabuna agora é assim, caminhando para o alto, cheia de esperanças. E que essa esperança seja respeitada.
Em meu Jubileu, vou resgatar, com 9 meninas lindas de Itabuna, todos os títulos e faixas que a cidade merece.

Olhe, Juçara, bonita, cheia de trabalho, fulgor. Mãe, avó, com uma caminhada espetacular, inclusive recebida pela presidenta, a brasileira mulher, uma das três mais reconhecidas no mundo atualmente, Dilma Rousseff. Aqui, neste flagrante, no Santuário de Bom Jesus da Cana Verde. Você tem essa obrigação de caminhar conosco para os sonhos de uma cidadania mais produtiva, de cara nova, de sonhos novos, de esperanças novas.

Um comentário:

Anônimo disse...
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