segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Servidão humana

O homem ser humano, filho de Deus, um predestinado a negar o próprio. À mercê de Deus, os coroados, escolhidos, destinados às missões grandiosas, pagam o tributo da servidão.
Paulo e Elaine Carletto, o casal 20 da alegria, da conquista, da paixão, do carinho, do reconhecimento. Olhe, todas as homenagens que vocês estão recebendo, todas as mensagens dos homens de bem, das famílias, das empresas, dos jornalistas, é porque vocês merecem, vocês conquistaram. Vocês são merecedores dessa gratidão. Os seres são questionados onde não deveriam ter questões, nem erros de seus comportamentos.
A toga, o uniforme, os cargos nos seres destinados a conduzir predominados às vezes se tornam personagens do cadafalso, se tornam bestas ferozes pelo respeito humano. Confundem- se, atropelam-se nas posições determinadas para certamente
serem reconhecidos.
A farda, a toga é um fardo pesado na mão daqueles como tantos que projetam desmandos. Tem juízes fora dos credos. Há uma vasta gama de fardados se comportando pior do que marginais. O homem de bem vive à mercê de uma modernidade bruta, arrogante, prepotente, desenfreada, angustiada e na luta para conquistar espaços onde os homens acabam se atropelando nos deveres, nos direitos, numa desesperada política por cargos e mandos. Nós nos tornamos culpados porque somos predestinados a ser melhores.

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