quarta-feira, 24 de junho de 2015

Homenagem

A efeméride da vida na alegria da vida, o dever da vida tênue como o sol que se põe e a gente nem percebe. Perco o amigo Eduardo Galvão como tantos amigos que venho perdendo através da dor da vida. A dor é tão cruel. Perdi Carlito Galvão, uma crueldade imposta por dois acidentes. A vida tem me maltratado muito. Eduardo, não acompanhei seu sofrimento por covardia, não estava lá. Guardo suas cartas de adolescente assim como a vida que vivi com seus pais. Sou um covarde, não mereço os amigos que tenho, não sei sofrer, me angustio muito, a dor é demais. O amigo que se vai é uma participação tal na minha vida. Vou guardar todas as saudades do mundo e acompanhar os seus familiares com o dever santo.



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