sábado, 7 de setembro de 2013

Flashs VIP

Viva o povo brasileiro. Caras e formatos dessa diversidade do nosso sangue. Herdeiros que somos de várias etnias. Nos aglomerados que acontecem, do Oiapoque ao Chuí, atravessando uma cruz nesse Brasil, você sente a cara do povo, marchando por uma bandeira única. Países da América se dividiram. Devemos aos portugueses essa unificação, marchando por uma bandeira. Uma parte do Brasil aqui, onde ele foi descoberto, Itabuna, no Sul da Bahia. Eu estava lá cobrindo o desfile para vocês, a face dos nossos humilhados e ofendidos. Senti uma vontade de chorar danada. Lembrei-me de um Sete de setembro, quando eu vim de um internato em Salvador para o Divina Providência, e depois fui para um colégio noturno que tinham os mesmos professores. E com essa índole de mexer nas coisas, tentei fazer uma parada com o objetivo de reunir os estudantes noturnos com os diurnos. Preparei tudo e no dia da parada, cheguei ao colégio de luva e tudo (eu acho que para levar a bandeira do Brasil é preciso usar luvas). Então um colega truculento me arrancou a bandeira dizendo que viado não levava bandeira. Fui aos nossos diretores amigos e saudosos, Plínio de Almeida e Padre Nestor Passos, que me aconselharam a somente marchar. Fui para casa, tirei a farda e voltei para assistir ao desfile. Fiquei na esquina do início da Ruffo Galvão, em frente ao Fórum. Quando a bandeira passou com meus colegas, enfiei a sombrinha na cabeça e chorei a não poder mais. Guardo no coração esse momento que hoje poderia ser considerado um bullying. Foi um choque em minha juventude. Vamos falar das caras da gente, gente humilde desse país rico e devassado. Mas nós continuaremos marchando sempre. Eu penso em minha gente, o peito aperta, "Ai me dá uma inveja dessa gente/Que vai em frente/Sem nem ter com quem contar/Peço a Deus por minha gente/É gente humilde/Que vontade de chorar". Grande Ângela Maria.

O honroso Tiro de Guerra com os rostos pintados e sem banda.

Lindas princesas da Ordem das Filhas de Jó.

Os jovens da Ordem Demolay de Itabuna.

Um dos belos Clubes de Serviços de Itabuna, o Lions Clube.

Pais levam suas crianças para assistir o Desfile de Sete de Setembro.

O eterno Vinicius de Moraes lembrado durante o Desfile das escolas.

Crianças presente ao desfile.

Criança é sempre criança.

Vendedor de cataventos.

Eu e o jornalista Val Cabral.

Máscaras foi um tema explorado durante o desfile.

Vamos falar das caras da gente, gente humilde desse país rico e devassado.

As máscaras, um tema explorado durante o desfile.


Professor Jailton Alves produziu uma dramatização que abalou a avenida, mostrando todos os males que aflige a nossa sociedade, uma dramatização encenada pelos seus alunos de Colégio Josué Brandão.

Professoras antigas curtindo o desfile, Raimunda de Oliveira e Alzair Martins.

Tabuleiro de quibes.

o rosto pintado das crianças no desfile.

O povo assiste, incrédulo, a dramatização feita pelos alunos do Professor Jailton.

Bandeiras durante o desfile.

Uma super bateria desse aluno.

Mesmo na cadeira de rodas, ela foi com as amigas para o desfile.

Ele prendeu a bandeira no cavalo e marchou. Inusitado.

A sensação do desfile, a super banda acompanhou quase todos os colégios que não tinham banda.

Minha amiga durante o Desfile dos Excluídos.

Eu tinha que chegar um dia a reconhecer meu status e me considerar excluído. Marchei, vibrei, protestei e me senti feliz. Uma grande vitória pessoal.

As meninas do Palace Hall prepararam um peixe especial para o Sete de Setembro. Divino e maravilhoso para se comer rezando.

No Vesúvio, em Ilhéus, encontrei-me na tarde do dia 06 com a rainha de Conquista, Soraya Gesteira, e sua super gerente, Vanderleia de Oliveira Gomes, chegando do Rio Grande do Sul com as novidades da Arezzo para o próximo Natal.

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