Quem não se lembra dele? Ali na sua oficina no bairro Zildolândia, acima da desportiva era a única casa. Mestre Louro atendia a todos os jornais da região principalmente Itabuna e Ilheus. Faz parte desse histórico na produção dos clichês que enfeitavam e ilustravam as paginas dos jornais e revistas.
Comecei com ele e dei muito trabalho, fiz colunas, revistas e quando brigava ia para Salvador fazer clichê no jornal A Tarde mais sem muito carinho e atenção. Mestre Louro era de uma classe impecável, elegantes em seus ternos e quando visitava os escritórios dos jornais era atendido com distinção, que afinal todos ficavam devendo ao mestre Louro.
Hoje a gente telefona e a foto vem pelo email, os tempos mudaram barbaramente. Mas é com a felicidade que eu registro a atenção e o carinho da família ao mestre Louro em seu centenário na cidade de Estância, Sergipe. Já fui convidado para o seu 101 anos no dia 08 de agosto.
Num dos flagrantes o mestre Louro com seus filhos Amilton, Arthur, Afonso e o sobrinho Junior.
A outra foto ele de pé na elegância e na saúde de seus 101 anos de idade. Parabéns mestre Louro por tudo que você fez, por Itabuna, pela imprensa e principalmente por esse colunista que devo ter lhe dado muito trabalho.
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